Tuesday, February 26, 2008






Oficinas Municipais um Falso Troféu do PS Loures


É uma falsa questão Julgar-se que o Problema das Cheias, ficou resolvido em Loures, com a construção de uma nova Ponte, ou pelo facto das oficinas terem escapado, as cheias de 18 de Fevereiro de 2008,quando o Rio de Loures “saltou” fora das margems.É tapar os olhos com “poeira”, típico do Partido Socialista de Loures.
As cheias de 18 de Fevereiro de 2008, tiveram uma pluviosidade em cerca de metade, do valor das cheias de 1967,onde faleceram 700 pessoas.Já não chovia tanto desde as cheias de 1983,imagine-se a tragedia que seria uma taxa de pluviosidade igual a de 1967.É por isso, de uma desonestidade intelectual enorme,comparar as consequências que ocorreram em 1967,1983 ou a de 2008, e comparar a actuação da Protecção Civil, Bombeiros Voluntários, ou Serviços Municipais,Juntas de Freguesia. De certeza que em 1967, não existia, o Serviço de Protecção civil, nem preocupações com a limpeza de linhas de Agua, ou em fazer uma nova ponte em Loures, por isso, em 1982, a existir a protecção civil, não tinha os meios que dispõem nos dias de hoje.
Imagine agora o seguinte,estas fortes chuvadas, mas com 12 meses de antecedência, e cair com a antecedência exacta de 365 dias,não em 2008,mas em 2007.Estávamos ainda, nas obras de construção da nova ponte de Loures,e teria sido uma tragedia, ainda maior ,se a forte chuvada se tem verificado a Fevereiro de 2007.
Um dos troféus apresentados por esta Câmara Municipal de Loures, é o argumento de que, desta vez as Oficinas Municipais não foram alagadas pela água e lama, alegando que as cheias de 18 de Fevereiro,foram minimizadas, por acções deste executivo. Esta é uma falsa questão, porque se as oficinas municipais escaparam as cheias, tudo a volta ficou alagado por água, e as oficinas ficaram como uma ilha.Que interessa se as oficinas municipais escaparam,se a volta tudo ficou assoreado pela água.
Mais grave ainda, é que desta vez, a água, chegou a locais, onde antes nunca tinha chegado,graças a Politica de Betão,continuada de seis anos do Partido Socialista, de ocupações de leitos de agua, e de zonas junto a Linhas de agua ,e das alterações do percurso da Agua. Não estamos a dizer que a Betomização do concelho começou com o Partido Socialista,em 2002,mas o PS Loures,nada fez para inverter esta situação,só tem é contribuído para agravar esta situação, porque zonas verdes, Cultura, qualidade de vida ou apoio social,não é da Competência do Partido Socialista, que esta a gerir, e mal a Câmara Municipal de Loures.
E o presidente da Câmara, tem a lata,o descaramento,e a desonestidade, de se comparar com as cheias de 1983.Em 1983 o grande Severiano Falcão, pegou na pá, e foi ajudar as limpezas, nas zonas afectadas pelas cheias, desta vez não vi o Presidente da Câmara arregaçar as mangas, esteve sim, alguns dias incontactável para a comunicação social, porque alegadamente, esteve a coordenar os Serviços de Protecção Civil, até evitou falar para a SIC, em directo na noite de 18 de Fevereiro,por estar “desgastado” perante a população com esta questão das cheias, que até já cheira mal.
Carlos Teixeira disse que em 1982, o parque automóvel nas oficinas municipais ficou alagado pelas cheias, mas o que não disse, é que desde então, todas as viaturas são retiradas das oficinas municipais, para um local mais alto e seguro, para precaver que todo o parque automóvel Municipal,volte a ficar danificado pela água. O mais caricato é que a frota Municipal, já não é uma frota municipal, mas alugada, o que faz com que tenham de proteger o património de Terceiros, da empresa que faz, ALD ,aluguer de longa duração.
E que em 1982, até a Viatura do Presidente de Câmara ficou inundado, nas cheias. Mais uma vez é injusto comparar os acontecimentos de então, com os verificados em 2008, já que o Presidente da Câmara, não reside em Loures, mas sim numa zona alta, e fina de Telheiras.Carlos Teixeira não reside no meio das Couves Saloias,em Zonas de Cheias, já que o Presidente leva a Viatura para casa, e anda a gastar Gasóleo a conta do município, e a passear-se num Audi A6, propriedade do Município, ao passo que em 1983 se a viatura presidencial ficou assoreada, é porque de certeza que não ficava em Alhandra, a porta do Grande Presidente Severiano Falcão,o maior de todos os tempos.

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